74% dos investidores brasileiros estão otimistas com a economia

Pesquisa do banco suíço UBS mostra que, no segundo trimestre, a maioria estava otimista com a economia brasileira, um aumento de 10 pontos sobre o resultado do trimestre anterior

Os investidores brasileiros se tornaram mais otimistas com a economia do País no segundo trimestre, mostra a pesquisa de Sentimento dos Investidores do banco suíço UBS. A proporção dos que se declaram otimistas cresceu de 64% no primeiro trimestre do ano para 74% no segundo, enquanto a razão dos que se declaram pessimistas caiu de 22% para 17% no período.

As principais fontes de otimismo mencionadas pelos investidores foram a vacinação contra a covid-19 (68%), impacto da exportação de commodities (56%) e crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (53%). Na outra ponta, as fontes de preocupação são a inflação alta (61%), taxas de juros maiores (56%) e racionamento de energia devido aos baixos níveis dos reservatórios (47%).

Para 79% dos investidores, a expectativa é de que a inflação continue a crescer em ritmo similar ou mais rápido nos próximos 12 meses. Ao todo, 64% acreditam que a inflação deve atingir 5% ou mais ao longo desse período, e 84% dos investidores preveem crescimento das taxas de juros nos próximos dois anos.

Para lidar com a inflação mais alta, 44% dos investidores planejam comprar ações; 40% falam em elevar investimentos sustentáveis; e 39%, em comprar bens imóveis.

Apesar do aumento do otimismo com a economia do País, oito em cada dez investidores ainda citam o ambiente político como ameaça às suas metas financeiras. Entre as principais preocupações, também são citadas novas ondas da pandemia de covid-19 (77%) e aumento de impostos (73%).

Ao todo, 79% dos investidores brasileiros se dizem otimistas com os retornos de seus investimentos nos próximos seis meses e 84% se dizem otimistas com os índices de mercados globais no período. Segundo a pesquisa, 61% dos investidores planejam aumentar a alocação de capital, 30% esperam manter no nível atual, e 9% preveem uma contração.

Fonte: Estadão

Foto: Mario Tama/Getty Images


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