Alargamento da faixa de areia da Praia Central de BC é pauta de reunião de diretoria

Após a aprovação da emissão da Licença Ambiental Prévia - LAP para a obra de engordamento da faixa de areia da Praia Central de Balneário Camboriú, muitas discussões aconteceram sobre o importante projeto de alimentação artificial da praia que inclui a revitalização com a implantação de um calçadão, área de estacionamento, ciclovia e pista de corrida, rampas de acesso à praia, recomposição vegetal e construção de núcleos para comércio e serviços.

A Associação Empresarial de Balneário Camboriú - Acibalc que acompanhou o processo de autorização e esteve presente na cerimônia de entrega da licença, acredita que a obra certamente potencializará o turismo da cidade e o Estado de Santa Catarina e, por isso, a convite do presidente da entidade Augusto München, recebeu durante reunião de diretoria na manhã desta terça-feira, 5, o arquiteto e urbanista Enio Faquetti para discutir as ações que serão implementadas.

Minimizar o risco de alagamentos e danos da infraestrutura na orla marítima e aumentar a largura da praia para fins recreativos e de lazer, são objetivos do projeto que preve 60 metros a mais de faixa. No entanto, a preocupação gira em torno agora das pesquisas realizadas até o momento para se chegar aos dados que estão sendo levados em consideração para o inicio das obras.

Ênio acredita que os estudos concluem a importância deste alargamento, principalmente porque a construção civil, principal matriz econômica do município, deu ao longo dos últimos anos alguns passos ousados e com o céu como limite a altura dos prédios já estabelece áreas de muita sombra. Porém pontua que é necessário um acompanhamento dos impactos e isso parte da sociedade civil organizada por meio de entidades empresariais e de comitês. 

A vice-presidente da Acibalc, Maria Pissaia, enfatiza a preocupação do arquiteto e em sua fala cita o exemplo da Praia de Boa Viagem em Recife onde a falta de investimentos e de projetos para tratar o avanço do mar inviabilizou a área atlântica e hoje restaurantes e hotéis estão abandonados. "A orla de BC tem o m² dos mais caros do país e evitar o avanço do mar é fundamental para preserva a nossa mais importante matriz econômica que é a construção civil. 


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