Com apoio da Fapesc, Sistema Acafe idealiza portal voltado para inovação

A Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Sistema Acafe) idealizou a Plataforma de Inovação das Instituições Comunitárias (PIIC). O objetivo da iniciativa, que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), é integrar as instituições comunitárias e os setores público e privado para compartilhar projetos de pesquisa e inovação.  

Entre 8 e 15 de março, foram realizados 12 eventos on-line para apresentar um diagnóstico que embasou o desenvolvimento da plataforma, que vai ser lançada em breve. Ao todo, o Sistema Acafe conta com 15 Instituição de Ensino Superior (IES). 

A ideia, segundo Adriano Rodrigues, da Relação Institucional e Governamental do Sistema Acafe e coordenador da plataforma, surgiu há três anos. Desde então teve novos parceiros e foi ganhando importância. “Apresentei a proposta a todos os reitores. Se um dissesse não, a ideia morreria. Todos disseram sim”, contou. 

Durante os eventos, o professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) Adilson Oliveira apresentou o diagnóstico, realizado por meio de mais de 200 questões encaminhadas para as universidades e para representantes dos setores público e privado. “Trabalhamos em 2020 para tentar identificar os pontos que justificariam a criação de uma plataforma”, explicou. 

Oliveira resumiu o resultado em um panorama geral: “As IES comunitárias são percebidas como patrimônios regionais, mas precisam resgatar, junto com os setores público e privado, os seus princípios fundamentais e colaborar com vistas aos novos desafios mercadológicos e sociais do século XXI.”

O professor da Unochapecó Márcio Fiori apresentou a plataforma durante os eventos. Ele destacou que o próximo passo é colocar as propostas em prática. “De forma resumida, o diagnóstico aponta que o ambiente está pronto e preparado. Essa fase de diagnóstico entrega esta certeza: podemos avançar para um segundo passo. O segundo passo é, como falamos no Oeste, botar a mão na massa, que é a fase 2021. Essa fase será criar alguns projetos transversais, que chamamos de projetos piloto”.

O projeto teve investimento de R$ 450 mil, disponibilizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações por meio da Emenda Parlamentar, articulada pelo senador Jorginho Mello e pelos deputados federais Carmen Zanotto e Pedro Uczai. A Fapesc garantiu recurso para contratação de bolsistas, que serão responsáveis pela manutenção do conteúdo da plataforma. 

Para o presidente do Sistema Acafe, reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) Aristides Cimadon, a plataforma é um importante instrumento tanto para as IES como para o Estado. “A plataforma  pode congregar e reunir os nossos propósitos, as nossas boas práticas, as nossas oportunidades que temos em termos de serviço e de pesquisa de graduação e pós-graduação. Enfim, vai reunir tudo o que as instituições comunitárias de Santa Catarina associadas à Acafe fazem no seu dia a dia para que, em conjunto, possamos promover atividades que estejam coordenadas de modo a promover o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina em todas as suas regiões.”

A importância da Inovação

O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, participou de todos os eventos. “Se fizermos uma comparação entre a missão da Fapesc e a missão do Sistema Acafe, percebemos que a ciência, a formação, a tecnologia e a inovação fazem do objetivo de ambas. A Fapesc atua como agente indutor, integrador e de fomento, enquanto o Sistema Acafe e suas universidades, como agentes que estão na ponta, desenvolvendo as ações de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI). Isso mostra a importância da CTI e a conexão das duas instituições que buscam o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina”, afirmou.  

Holthausen frisou, entre outras coisas, que inovação é transversal a todos os processos, que ela é essencial tanto para os negócios quanto para as organizações e que é preciso focar nas pessoas. “Sem conhecimento, gestão, pesquisa, erros e acertos, dificilmente teremos inovação”, afirmou.


Informações Maurício Frighetto - Assessoria de Imprensa/Fapesc

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