Economia
19/11/2025 às 14:18
Participação de mulheres no quadro societário das empresas aumentou em 2025, fortalecendo o empreendedorismo feminino – Foto: Leo Munhoz/SecomGOVSC
O Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, celebrado nesta quarta-feira, 19, é marcado pelo crescimento da participação de mulheres no comando e no quadro societário de empresas em Santa Catarina. Conforme dados da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), o estado tem mais de 1,25 milhão de mulheres empreendedoras, número que tem crescido nos últimos anos.
As mulheres representam 38,2% do total de empreendedores considerando o volume de empresas ativas em Santa Catarina. No entanto, somente entre as empresas abertas em 2025 elas representam 40,8%. Ou seja, a participação de mulheres cresceu, principalmente com micro e pequenas empresas. Apenas neste ano foram quase 140 mil mulheres registradas como proprietárias ou sócias de empresas.
“O crescimento da participação de mulheres liderando as empresas reflete a força e a capacidade feminina. Elas estão empreendendo mais, inovando e investindo. E o empreendedorismo feminino é uma das prioridades do governador Jorginho Mello e minha. Por isso investimos na criação e manutenção de iniciativas como o Pronampe Mulher e os programas Mulheres+Tec e Mulheres+Pesquisa. Ações essenciais para que as catarinenses tenham mais opções para criar suas empresas, garantindo sua independência e gerando emprego e renda”, destacou a vice-governadora Marilisa Boehm.

Conforme os dados da Jucesc, as mais de 1,25 milhão de empreendedoras catarinenses atuam em diversos setores econômicos. A maior parte empreende no comércio e reparação de veículos, com participação de 343 mil mulheres sócias e proprietárias. Na sequência aparecem os setores de indústria da transformação (158 mil) e atividades administrativas e serviços complementares (101 mil).
Distribuição pelos principais setores econômicos
Total: 1,25 milhão
Para a vice-presidente da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), Fabiana Everling, o empreendedorismo feminino gera um ciclo positivo na economia. “Esses números mostram sobretudo um grande empreendedorismo feminino e isso se dá por diversos fatores. A mulher saiu em busca do seu próprio negócio, de legalizar as atividades que eventualmente ela já desenvolvia sem essa formalização. A mulher tem se qualificado cada vez mais e aí ela empreende no seu próprio negócio. E, além de fazer a sua renda, ela gera renda, gera emprego”, destaca.
Fonte: Murici Balbinot | Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço
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