Parque Inundável de Camboriú é tema de plenária

A Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú - Acibalc realizou na manhã desta terça-feira, dia 10, sua reunião plenária mensal com a presença do Presidente do Comitê do Rio Camboriú, Gilmar Pedro Capelari. O evento aconteceu na sede da entidade e contou com a presença da Presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Camboriú, Liara Rotta Padilha.

Em sua fala, Gilmar enfatizou a importância da participação do poder público, da sociedade civil organizada e dos usuários de água na construção do planejamento estratégico e nas ações do Comitê e comentou o plano de recursos hídricos financiado pelo Governo do Estado, por meio do Fehidro, que define um plano diretor da bacia hidrográfica identificando como o Rio Camboriú estará daqui 20 anos.

Hoje, o Comitê realiza ações como o projeto Produtores de Água, que compensa financeiramente os proprietários de terras rurais que preservam e mantêm os recursos ambientes existentes em seus territórios, além das ações de proteção do rio através de mutirões de limpeza, o apoio à pesquisa, programas de educação ambiental elaborando e executando cursos, oficinas, palestras para professores e alunos e os Simpósios Anuais que discutem a questão da água como bem natural.

O Parque Inundável, grandiosa obra que controlará a capacidade de inundação para atender as demandas de contenção de cheias e aumentar a disponibilidade hídrica das cidades de Camboriú e Balneário, foi apresentado pelo engenheiro sanitarista da EMASA, Filippo Brognoli. 

Filippo trouxe informações como a concepção do parque e esclareceu que toda a área do parque, que atualmente é ocupada pela rizicultura irrigada, será inundada. "Percebe-se que o nível do rio está mais elevado que o da lavoura. Os diques impedem que a cheia ocupe a área de várzea, confinando a cheia na calha principal e intensificando a inundação a jusante".

O objetivo do parque é funcionar como uma bacia de contenção para amortizar vazões de cheias e amenizar inundações, uma bacia de retenção para reservação de água nos períodos de estiagem para suprir a demanda, recuperar e preservar as áreas de mata ciliar e dispor do restante da área como de conservação ambiental com o uso menos restritivo e proporcionar o uso público para ser explorado como área de contemplação, recreação, prática de esportes, lazer e turismo, sempre de forma compatível com a sua capacidade de suporte.

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