Em evento nacional, presidente da Facisc comenta nova Lei do Cadastro Positivo e enaltece as virtudes do associativismo

Representantes do associativismo brasileiro reuniram-se nesta quinta-feira (11/04) na Associação Comercial do Pará para a reunião do Conselho Deliberativo da CACB.

Entre outros assuntos, o encontro contou com a presença do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Marcelo Buz, que apresentou a infraestrutura da certificação digital no Brasil e disse que ela precisa se modernizar, para acompanhar os avanços tecnológicos e alcançar mais pessoas.

A reunião do Conselho Deliberativo da CACB aconteceu na cidade de Belém em função das comemorações de 200 anos da Associação Comercial do Pará (ACP), a segunda mais antiga do país.

Presente no evento, o presidente da Facisc, Jonny Zulauf ressaltou que a entidade paraense criou, há mais de trinta anos, o primeiro Conselho de Jovens Empresários, destacando-se hoje com sua Universidade Corporativa. “O evento foi prestigiado por todas as autoridades locais e a maioria das Federações de Associações dos Estados,  o que  destacou as virtudes consolidadas do  associativismo voluntário”, destacou Zulauf.

Na ocasião o presidente da CACB, George Pinheiro, comentou a sanção da lei do Cadastro Positivo, realizada na última segunda-feira (08). Uma medida do governo Bolsonaro para a concessão de crédito à população.

Para o presidente da Facisc, Jonny Zulauf, a medida é inconcebível, pois dá aos brasileiros uma credencial de “boa pessoa”, de “bom menino”, de honesto. “Até por princípio universal da dignidade humana, bem como das garantias constitucionais no Brasil, salvo prova em contrário, qualquer cidadão é bom e honesto. Querem divulgar o que já sabem e incluir mais dados que devem ser informados ao cadastro nacional, desrespeitando outra garantida universal, o da privacidade. Por isso julgo um absurdo justificar este procedimento no sentido de que cada pessoa deve provar que é correto, ético, bom! A finalidade é a de dar garantia ao sistema financeiro no sentido de diminuir riscos e baixar os juros. A princípio todos, qualquer pessoa, é  reta, proba e honesta”, argumenta Zulauf.

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